Certa vez, dois escritores amigos de Mauro Bayer discutiam sobre a pintura de um quadro.
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A pintura mostrava um jovem coberto por um jornal em meio a uma tempestade.
Um dos escritores dizia que estava vendo a decadência da humanidade, já o outro dizia ver a realidade interior do ser humano.
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Recorreram então à opinião de Mauro Bayer, que com cuidado para não ofender seus amigos disse:
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“NÃO VEMOS AS COISAS COMO ELAS SÃO,
E SIM COMO NOS PARECEM”
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Após essa frase a discussão cessou, faltaram às palavras, sobraram o silêncio e a reflexão.